index
🌿 CUIDE DA SUA PELE SEM PAGAR FRETE! FRETE GRÁTIS ACIMA DE R$ 250

Ácido Salicílico Como Usar: Guia Rápido para Pele Perfeita

Ácido Salicílico Como Usar: Guia Rápido para Pele Perfeita

Para acertar em cheio em como usar o ácido salicílico de forma segura e que traga resultados, o primeiro passo é simples: entender o que ele realmente faz. Pense nele como um especialista em limpeza profunda, um esfoliante químico que não fica só na superfície, mas vai direto ao ponto, lá dentro dos poros, para dissolver o excesso de sebo e as células mortas.

A regra de ouro, principalmente para quem está começando, é ir com calma. Comece aplicando o produto apenas algumas noites por semana, sempre depois de lavar o rosto e antes do seu hidratante. Isso dá tempo para a sua pele se acostumar sem sustos.

Entendendo o ácido salicílico e seu poder na pele

O ácido salicílico é muito mais que um simples ingrediente para espinhas. Ele é um beta-hidroxiácido (BHA), e o que o torna especial é sua estrutura molecular. Por ser solúvel em óleo, ele consegue literalmente “mergulhar” no sebo acumulado dentro dos poros, algo que a maioria dos outros esfoliantes não faz.

É essa habilidade única que o transforma em um inimigo número um de cravos, espinhas e daquela oleosidade que parece nunca ir embora. Ele funciona como uma faxina interna nos poros, dissolvendo as impurezas que causam as obstruções antes mesmo que elas se transformem em uma inflamação visível.

A ciência por trás da sua eficácia

Além de desentupir os poros, o ácido salicílico tem outras cartas na manga: ele é anti-inflamatório e queratolítico. O que isso significa na prática? Ele não só limpa, mas também acalma a vermelhidão e a irritação que vêm junto com a acne. Ao mesmo tempo, ele ajuda a "afinar" a camada mais superficial da pele, incentivando uma renovação celular mais organizada e saudável.

Essa ação dupla é o segredo para quem sonha com uma pele mais lisa e de tom uniforme. Ao regular o ciclo de renovação da pele, ele evita o acúmulo de células mortas, prevenindo a formação de novos cravos e aquela textura irregular.

Diferente dos esfoliantes físicos, que só arranham a superfície, o ácido salicílico trabalha de dentro para fora. Ele trata a causa de muitos problemas da pele oleosa e acneica, não apenas os sintomas.

Apesar de ser um astro do skincare no mundo todo, no Brasil, o conhecimento sobre ele ainda é bem limitado. Uma pesquisa mostrou um dado curioso: 79% dos jovens entrevistados não sabiam para que servia o ácido salicílico, e quase metade (46%) não tinha ideia em que tipo de produto encontrá-lo. Apenas 17% já tinham usado o ingrediente, o que revela uma enorme oportunidade para desmistificar esse ativo. Você pode ver mais detalhes sobre essa pesquisa no estudo completo sobre a percepção do ativo no Brasil.

Tipos de produtos e suas indicações

Saber como usar o ácido salicílico também é saber escolher o produto certo para a sua pele e sua rotina. O formato e a concentração do ativo fazem toda a diferença no resultado final.

Abaixo, montamos uma tabela para te ajudar a visualizar os formatos mais comuns e qual deles pode ser o ideal para você.

Tipos de Produtos com Ácido Salicílico e Suas Indicações

Tipo de Produto Concentração Comum Ideal Para
Géis e Sabonetes de Limpeza 0,5% a 2% Uso diário, iniciantes ou manutenção. O contato breve com a pele minimiza o risco de irritação.
Tônicos e Soluções 1% a 2% Pós-limpeza, para remover resíduos, entregar uma dose controlada do ativo e preparar a pele.
Séruns 1% a 2% Tratamentos focados, com ação mais profunda para acne persistente, cravos e melhora da textura.
Tratamentos Localizados (Spot) 1% a 2% Aplicação direta sobre espinhas inflamadas para acelerar a secagem e a cicatrização.
Hidratantes e Máscaras 0,5% a 2% Incorporar o ativo em uma fórmula hidratante, ideal para quem precisa de controle de oleosidade sem ressecar.

Cada tipo de produto tem seu lugar na rotina. Um sabonete pode ser ótimo para o controle diário, enquanto um sérum pode ser o tratamento de choque que sua pele precisa para se livrar de cravos teimosos.

Entender o "porquê" por trás da ação do ácido salicílico é o que realmente muda o jogo. Você para de apenas seguir um passo a passo e começa a construir uma rotina inteligente, que conversa com as necessidades da sua própria pele.

Como integrar o ácido salicílico na sua rotina de skincare

Colocar um novo ativo potente na sua rotina de cuidados com a pele pode parecer complicado, mas acredite, o processo é mais intuitivo do que se imagina. O grande segredo de como usar o ácido salicílico sem dor de cabeça é ir com calma, sempre de olho em como a sua pele responde. A paciência, aqui, é sua melhor amiga.

O primeiro passo, que não dá para pular, é o famoso teste de contato (patch test). Antes de sair aplicando o produto no rosto todo, passe uma pequena quantidade em um cantinho discreto — atrás da orelha ou na dobra do braço são ótimos lugares. Espere 24 horas e observe. Se não aparecer nenhuma vermelhidão, coceira ou irritação, sinal verde para continuar.

Definindo a frequência de uso ideal

Com o teste de contato aprovado, a grande dúvida é: com que frequência usar? Não existe uma resposta única, pois tudo depende da sua pele e da concentração do produto. Para quem está começando, o lema é começar devagar.

  • Peles sensíveis ou reativas: Inicie usando o produto com ácido salicílico apenas uma ou duas vezes por semana, sempre na rotina da noite.
  • Peles normais a oleosas: Você pode começar com duas a três vezes por semana, também dando preferência ao uso noturno.

Fique de olho em como sua pele se comporta nos dias seguintes. Se ela continuar tranquila, sem sinais de ressecamento ou sensibilidade, você pode aumentar a frequência aos poucos. O objetivo não é usar todo santo dia, mas sim achar o ponto de equilíbrio que deixa sua pele limpa e saudável, sem detonar a barreira de proteção.

Lembre-se, o segredo é a consistência, não a intensidade. Usar o ácido salicílico com menos frequência, mas de forma contínua, traz resultados muito melhores e mais seguros do que exagerar na dose e acabar com a pele irritada.

Onde o ácido salicílico se encaixa na sua rotina

Entender a ordem certa dos produtos é crucial para garantir que cada um deles entregue o seu melhor. Como o ácido salicílico é um esfoliante químico que precisa de contato direto com a pele para agir, o lugar dele é logo após a limpeza.

A sequência perfeita geralmente é esta:

  1. Limpeza: Comece com o rosto limpo e bem seco. Use seu sabonete ou espuma de limpeza para tirar as impurezas e preparar a pele.
  2. Aplicação do Ácido Salicílico: Agora é a hora do seu tônico, solução ou sérum. Aplique uma camada fina e uniforme na área que precisa de atenção, evitando sempre o contorno dos olhos e lábios.
  3. Hidratação: Espere um minutinho para o produto ser absorvido e, em seguida, capriche no hidratante. Esse passo é fundamental para devolver a umidade e manter a barreira da pele forte.
  4. Proteção Solar (pela manhã): Se você usar o ácido salicílico de dia (geralmente em concentrações mais baixas, como em géis de limpeza), o protetor solar no final é obrigatório. Sem negociação!

O infográfico abaixo ajuda a visualizar esse processo de introdução do ativo na sua rotina.

Image

Como o fluxo mostra, tudo começa escolhendo a concentração certa, aplicando do jeito correto e, o mais importante, monitorando sempre a reação da sua pele.

Combinações inteligentes com outros ativos

O ácido salicílico não precisa ser um lobo solitário. Na verdade, combiná-lo com os parceiros certos pode turbinar os benefícios e deixar sua rotina de skincare muito mais completa. É como montar um time de especialistas para cuidar da sua pele.

Uma das duplas mais eficientes é com o ácido hialurônico. Enquanto o ácido salicílico esfolia e controla a oleosidade, o hialurônico entra em campo para dar aquela hidratação profunda sem entupir os poros. É a combinação perfeita para quem tem pele oleosa e desidratada, garantindo que a pele fique equilibrada, macia e sem o temido efeito rebote.

Outra parceria de sucesso é com a niacinamida. Esse ativo multifuncional é incrível para fortalecer a barreira da pele, acalmar a vermelhidão, controlar o sebo e diminuir a aparência dos poros. Usando os dois juntos (em noites alternadas ou em produtos que já vêm com ambos), você cria uma defesa poderosa contra a acne e a oleosidade, deixando a pele mais calma e uniforme.

Escolhendo o produto ideal com ácido salicílico

Entrar na farmácia ou na loja de cosméticos pode ser um pouco intimidador. São tantas prateleiras, tantos frascos de ácido salicílico prometendo uma pele perfeita. Mas, afinal, como saber qual deles é o certo para você? A resposta está em entender a textura, a concentração e, claro, o que a sua pele está pedindo no momento.

O segredo para uma compra inteligente é perceber que o formato do produto define a intensidade e o modo como o ativo vai agir. Um gel de limpeza, por exemplo, tem um contato rápido com a pele, o que o torna uma excelente porta de entrada para quem está começando. Já um sérum, com sua textura levinha e concentrada, age de forma mais profunda e é ideal para quem já tem intimidade com ácidos e busca resultados mais potentes.

Decifrando os rótulos como um especialista

Aprender a ler o rótulo é uma habilidade que transforma completamente sua experiência com skincare. Não adianta só ver "contém ácido salicílico" na embalagem. É preciso investigar um pouco mais para garantir que você está levando para casa um produto que vai funcionar e ser seguro.

O primeiro ponto a observar é a concentração do ativo. Para produtos de uso diário e que ficam na pele (os famosos leave-on), como séruns e tônicos, a legislação brasileira permite concentrações de até 2%. Essa é a faixa mais comum e eficaz para tratar acne, cravos e oleosidade sem causar irritação excessiva na maioria das peles.

Além da concentração, fique de olho em outros ingredientes que podem sabotar seu tratamento. Minha dica é evitar fórmulas que contenham:

  • Álcool denaturado (Alcohol denat.): Ele pode ser extremamente ressecante e irritante, comprometendo a barreira de proteção da pele.
  • Fragrâncias artificiais (Parfum/Fragrance): São uma causa comum de alergias e sensibilidade, principalmente em peles que já estão sendo tratadas com ácidos.
  • Óleos essenciais em alta concentração: Embora sejam naturais, alguns podem ser irritantes para peles mais reativas.

Essa atenção aos detalhes faz toda a diferença. Aliás, a regulamentação de ativos como o ácido salicílico no Brasil é uma prática consolidada há décadas. Sua presença foi formalizada em decretos de 1955 e 1959, que aprovaram a Farmacopeia Brasileira e padronizaram seu uso. Quer saber mais? Você pode conferir a história e regulamentação do ativo na Farmacopeia Brasileira.

Texturas para cada tipo de pele e objetivo

A textura do produto não muda só a sensação na pele, mas também a sua função na rotina. Saber qual escolher é um passo fundamental para entender como usar o ácido salicílico de forma personalizada para você.

  • Géis e Sabonetes de Limpeza: Perfeitos para quem tem pele oleosa e busca um controle diário da oleosidade sem complicação. O contato é rápido, o que minimiza o risco de sensibilidade.
  • Tônicos e Soluções: Aplicados logo após a limpeza, eles entregam uma dose equilibrada do ativo, ajudam a desobstruir os poros e preparam a pele para os próximos passos. Ideais para quem quer potencializar a rotina.
  • Séruns: São os verdadeiros tratamentos de choque. Com alta concentração e poder de penetração, são indicados para tratar acne persistente, cravos resistentes e melhorar a textura geral da pele.
  • Hidratantes e Máscaras: Excelentes para quem tem a pele mais seca ou sensível, mas ainda precisa dos benefícios do ácido. A fórmula hidratante ajuda a compensar qualquer potencial de ressecamento do ativo.

A escolha da textura ideal depende do seu nível de experiência com ácidos e do que sua pele mais precisa no momento. Um iniciante pode se beneficiar de um sabonete, enquanto alguém com acne moderada pode precisar de um sérum para ver resultados mais expressivos.

Farmácia ou marca dermatológica: qual escolher?

A eterna dúvida: vale a pena investir em um produto mais caro de uma marca dermatológica ou as opções da farmácia já dão conta do recado? A verdade é que existem produtos excelentes nas duas categorias.

Marcas de farmácia geralmente oferecem fórmulas mais diretas e com um ótimo custo-benefício. São ideais para quem está começando ou não quer gastar muito. Por outro lado, marcas dermatológicas, como a LEES Skincare, frequentemente investem em tecnologias mais avançadas e combinações de ingredientes que oferecem benefícios extras. É o caso de fórmulas que unem o ácido salicílico a ativos antioxidantes e calmantes, proporcionando um tratamento mais completo e sensorial.

No fim das contas, a escolha certa não está no preço, mas na fórmula. Um bom produto, seja ele de farmácia ou de uma marca premium, terá uma concentração eficaz de ácido salicílico, será livre de irritantes e terá uma textura agradável para o seu tipo de pele.

Erros comuns no uso do ácido salicílico e como evitá-los

Image

A empolgação de começar um tratamento novo para a pele, principalmente com um ativo tão famoso, pode nos levar a cometer alguns deslizes. Com o ácido salicílico, um ingrediente potente, entender o que não fazer é tão crucial quanto saber a forma certa de usar. É muito comum pensar que "mais é melhor", mas pequenos erros podem sabotar seus resultados e até prejudicar sua pele.

O objetivo aqui é simples: garantir que sua experiência com o ácido salicílico seja tranquila e, claro, muito eficaz. Vamos desvendar os erros mais frequentes para que você possa evitá-los e transformar sua rotina em uma aliada poderosa para uma pele mais saudável.

O perigo da esfoliação excessiva

Este é, sem sombra de dúvida, o erro número um. Na ânsia por ver a pele lisinha e sem acne logo, muita gente acaba pesando a mão na frequência ou na quantidade de produto. O resultado? Uma pele que grita por socorro, literalmente. A esfoliação excessiva, ou over-exfoliation, acaba danificando a barreira cutânea, que é a linha de frente da defesa da nossa pele.

Quando essa barreira fica comprometida, a pele se torna um alvo fácil. Os sinais mais comuns são:

  • Vermelhidão e sensibilidade: A pele fica reativa e começa a arder com produtos que antes eram totalmente ok.
  • Ressecamento e descamação: Mesmo quem tem pele super oleosa pode sentir a pele repuxando e soltando pelinhas.
  • Aumento da oleosidade: É o famoso efeito rebote. A pele entende o ressecamento como uma agressão e, para se proteger, produz ainda mais óleo.

A dica de ouro é: comece devagar. Use o ácido salicílico em dias alternados ou só algumas vezes na semana. O mais importante é observar como sua pele reage. Se notar qualquer sinal de irritação, pare tudo e foque na hidratação até ela se recuperar.

Pular a hidratação é um erro grave

Ainda existe aquele mito de que pele oleosa não precisa de hidratante. Isso não poderia estar mais errado, especialmente quando se usa um ativo como o ácido salicílico. Como ele trabalha na esfoliação e no controle do óleo, é natural que a pele possa ficar um pouco mais seca.

Pular a etapa da hidratação manda um sinal confuso para a sua pele. Ela pensa que precisa produzir mais óleo para se proteger, o que pode piorar a acne e os cravos — justamente o que você quer combater.

A combinação perfeita: Um hidratante leve, não comedogênico (que não entope os poros) e com ativos calmantes, como niacinamida ou pantenol, é o parceiro ideal para o seu ácido salicílico. Ele devolve a umidade, fortalece a barreira da pele e garante que o tratamento funcione de forma gentil.

Negligenciar o protetor solar

Se usar protetor solar já é um mandamento do skincare, ao usar ácidos ele se torna ainda mais crítico. O ácido salicílico, por sua ação esfoliante, deixa a pele renovada, mais fina e, consequentemente, muito mais suscetível aos danos do sol.

Usar o ácido e esquecer o filtro solar é como dar um passo para frente e dois para trás. Você expõe sua pele nova a riscos como:

  • Queimaduras solares
  • Manchas e hiperpigmentação pós-inflamatória (as marquinhas que a acne deixa)
  • Envelhecimento precoce

Protetor solar com FPS 30 ou superior é inegociável. Use todos os dias, sem exceção, mesmo se o dia estiver nublado ou se for ficar dentro de casa. E não se esqueça de reaplicar a cada duas ou três horas. A falta de proteção pode, inclusive, atrapalhar outros tratamentos. 

Combinações que você deve evitar

O ácido salicílico é poderoso, mas não se dá bem com todo mundo na mesma festa. Misturar ativos que não são compatíveis na mesma rotina pode causar desde uma irritação severa até anular o efeito dos produtos. Para ter segurança, evite usar o ácido salicílico no mesmo momento que os ingredientes abaixo.

Tabela de Incompatibilidade de Ativos

Ativo a Evitar Por que Evitar? Como Usar com Segurança
Retinoides (Retinol, Tretinoína) Ambos são muito potentes e esfoliantes. Usá-los juntos aumenta muito o risco de irritação, vermelhidão e descamação. Alterne as noites. Por exemplo, use ácido salicílico na segunda e o retinol na terça-feira.
Vitamina C (Ácido L-Ascórbico) A Vitamina C pura precisa de um pH específico para funcionar bem. A mistura pode desestabilizar as fórmulas e deixar a pele sensível. Use a Vitamina C de manhã (sempre com protetor solar!) e deixe o ácido salicílico para a rotina da noite.
Outros Ácidos (Glicólico, Lático) Juntar vários esfoliantes químicos (AHA + BHA) na mesma aplicação é a receita certa para agredir a barreira da pele. Escolha um ácido para focar por vez ou use em dias bem espaçados, sempre de olho na resposta da sua pele.

Saber como usar o ácido salicílico também é saber o que não fazer. Evitando esses erros, você prepara o terreno para colher todos os benefícios deste ingrediente incrível e conquistar uma pele mais limpa, uniforme e cheia de saúde.

Cuidados avançados para potencializar os resultados

Se você já se sente confortável com o uso básico do ácido salicílico, é hora de ir além. Chegou o momento de refinar sua rotina e explorar estratégias que podem levar seus resultados a um patamar totalmente novo, tratando não só a acne e a oleosidade, mas outras questões específicas da pele.

Dominar como usar o ácido salicílico de forma avançada é sobre personalizar a aplicação. É entender como adaptar o uso para uma pele mais sensível ou até mesmo para tratar problemas que vão além do rosto.

A terapia de contato curto para peles sensíveis

Sua pele é do tipo reativa, mas você não quer abrir mão dos benefícios incríveis do ácido salicílico? A terapia de contato curto (short contact therapy) pode ser a solução que você procurava. Essa técnica é genial porque permite que você aproveite a ação esfoliante do ativo com um risco muito, mas muito menor de irritação.

A lógica é bem simples:

  1. Aplique o produto: Com a pele limpa e seca, passe seu sérum ou tônico com ácido salicílico como de costume.
  2. Conte no relógio: Deixe o produto agir por um tempo bem curtinho. Se estiver começando, algo entre 3 a 5 minutos é o ideal.
  3. Enxágue bem: Lave o rosto com água em abundância para remover todo o produto.
  4. Siga o baile: Continue sua rotina normalmente, aplicando seu hidratante e os outros passos do skincare.

Essa abordagem entrega o que a gente ama no ácido salicílico – poros desobstruídos e renovação celular – mas evita o contato prolongado que poderia deixar peles mais delicadas vermelhas ou sensibilizadas.

Combinações estratégicas para proteção e potência

Usar ácido salicílico não precisa ser um ato isolado na sua rotina. Pelo contrário, combiná-lo de forma inteligente com outros ingredientes pode criar uma sinergia poderosa, que protege e trata a pele ao mesmo tempo.

Uma dupla que eu adoro e que funciona muito bem é o ácido salicílico com antioxidantes, como a Vitamina C ou o Resveratrox da LEES Skincare. O segredo aqui é usar cada um no seu momento de brilhar:

  • De manhã: Aplique seu sérum antioxidante. Ele vai funcionar como um escudo, protegendo sua pele dos danos dos radicais livres e da poluição ao longo do dia. E claro, finalize sempre com protetor solar.
  • À noite: É a vez do ácido salicílico entrar em cena. Deixe ele trabalhar enquanto você dorme, promovendo a renovação celular, limpando os poros e refinando a textura da pele.

Essa estratégia cria uma rotina de 360 graus, que protege de dia e repara à noite. Simples e eficaz.

Um dos maiores segredos para uma pele radiante é saber o que aplicar e, mais importante, quando aplicar. Separar os ativos entre as rotinas da manhã e da noite garante que cada um entregue sua máxima performance sem sobrecarregar a pele.

Muito além do rosto: o poder do ácido salicílico no corpo

Engana-se quem pensa que o ácido salicílico é só para o rosto. Sua capacidade de penetrar nos poros e sua ação queratolítica o tornam um ingrediente fantástico para tratar várias condições da pele do corpo, deixando-a mais lisa e uniforme.

Se você sofre com alguma dessas questões, ele pode ser seu novo melhor amigo:

  • Foliculite: Sabe aquelas bolinhas vermelhas que insistem em aparecer depois da depilação ou pelo atrito da roupa? O ácido salicílico ajuda a desobstruir o folículo piloso e a acalmar a inflamação, dando adeus aos pelos encravados.
  • Queratose Pilar: Também conhecida como "pele de galinha", são aquelas bolinhas ásperas que geralmente aparecem nos braços, coxas e bumbum. O ativo dissolve o excesso de queratina que está entupindo os folículos, suavizando a textura da pele.
  • Acne Corporal: Espinhas nas costas, peito e ombros? Elas respondem super bem ao tratamento. O ácido salicílico limpa os poros, controla a oleosidade e reduz a inflamação nessas áreas.

Para o corpo, procure por loções, sprays ou sabonetes que contenham o ativo. Os sprays são uma mão na roda para alcançar lugares difíceis, como as costas. Ao introduzi-lo na sua rotina corporal, você vai notar a pele visivelmente mais lisa e com menos imperfeições. E uma dica extra: para preparar a pele e potencializar a absorção, um tônico pode ser um passo interessante.

Tire suas dúvidas sobre o ácido salicílico

Sei que mesmo depois de um mergulho profundo no universo do ácido salicílico, sempre ficam aquelas perguntinhas pontuais. É super normal. Por isso, criei este espaço para responder de forma direta e sem rodeios às dúvidas mais comuns que escuto por aí. A ideia é que você se sinta 100% confiante para incluir esse ativo poderoso na sua rotina.

Vamos esclarecer tudo para que nada te impeça de conquistar a pele saudável que você merece.

Em quanto tempo vou ver os resultados?

No skincare, paciência é um ingrediente essencial, e com o ácido salicílico não é diferente. Os resultados variam muito de pessoa para pessoa, afinal, cada pele é um universo e responde de um jeito. Mas, para te ajudar a alinhar as expectativas, podemos traçar um cronograma geral.

Normalmente, uma melhora na textura da pele e uma redução visível dos cravinhos podem aparecer em cerca de 2 a 4 semanas de uso consistente. Se o seu foco é a acne inflamatória, com aquelas espinhas mais vermelhas e doloridas, os resultados mais expressivos costumam dar as caras entre 6 e 8 semanas.

O segredo não está em usar o produto de vez em quando, mas sim na constância. É a disciplina de integrar o ácido salicílico à sua rotina que realmente transforma a pele a longo prazo.

Posso usar ácido salicílico todo dia?

Essa é, sem dúvida, uma das perguntas que mais recebo. E a resposta honesta é: depende. Depende muito da concentração do produto que você está usando e, claro, de como a sua própria pele reage.

Produtos de limpeza, como um sabonete ou gel que você enxágua logo em seguida, geralmente têm concentrações mais baixas e podem ser usados diariamente sem grandes problemas. Agora, os produtos que ficam na pele (leave-on), como séruns e tônicos com 2% de ácido salicílico, pedem um pouco mais de cautela.

A minha recomendação é sempre começar com calma. Use esses produtos de 2 a 3 vezes por semana, de preferência à noite, e observe. Sua pele está tranquila? Sem vermelhidão, sensibilidade ou ressecamento excessivo? Ótimo! Aí você pode, aos poucos, aumentar a frequência de uso.

E se minha pele ficar irritada ou vermelha?

Mesmo tomando todos os cuidados, a irritação pode acontecer, principalmente no início. Se a sua pele ficou vermelha, sensível ou começou a descamar, a primeira coisa a fazer é dar uma pausa. Suspenda o uso do ácido salicílico imediatamente. Não force a barra.

Nesse período de “folga”, seu foco total deve ser em acalmar e reparar a barreira da pele. Invista sem medo em produtos com ativos calmantes e reparadores. Alguns que eu adoro são:

  • Pantenol (Vitamina B5): Um verdadeiro abraço para a pele, super umectante e reparador.
  • Niacinamida: Ajuda a fortalecer a barreira cutânea e a acalmar a vermelhidão.
  • Centella Asiática: Famosa por suas propriedades cicatrizantes e calmantes.

Depois que a pele estiver 100% recuperada, você pode tentar reintroduzir o ácido salicílico, mas pegue ainda mais leve. Comece com uma frequência menor (uma vez na semana, talvez?) ou procure um produto com concentração mais baixa. Se a irritação voltar, o melhor caminho é conversar com um dermatologista.

Deixe um comentário